Oi, tudo bem?

Que bom que você veio.

sábado, 30 de julho de 2011

VOLÚPIA


VOLÚPIA
A cama
Qual? A minha, a nossa
Aquela em que estamos deitados
Nossos lábios unidos num beijo quente
Úmido
Nossos corpos colados
Nossos suores se misturando
Tua iniciativa
Subjugas-me sob teu corpo delicado
Teus lábios percorrem os meus
Tua língua desenha o contorno da minha boca
Desce para o meu tórax
Passeia pelos meus mamilos
Que teus dentes mordiscam de leve
Teus lábios me beijam
Sou teu brinquedo
Submeto-me a tua vontade
Tu me dominas
Usas-me ao teu bel prazer
Deixo que explores todos os recônditos de meu corpo
Tuas mãos e tua boca
Acariciando o que mais desejas
Tiram de mim toda a satisfação que podes obter da minha passividade
De verduga tornas-te vítima
Assumo teu lugar e teu corpo
Começo a torturar-te
Deliciando-me em ouvir teus gemidos
Saboreio teus mamilos rijos
Descubro o relevo de teu abdome
Exploro teu vale oculto
Sentindo tuas mãos
Que afagam meus cabelos
Ensinando o caminho à minha língua
Que sorve o sabor do desejo
Busco teus lábios famintos
Nossas línguas se tocando
Nossas pernas se enlaçando
Nossos prazeres se unindo
A dança do prazer
E os suspiros gemidos gritos
Nossos fluídos interagindo quentes
Uma viagem aos píncaros do prazer
E a doce sensação de relaxamento
Como se deitássemos em nuvens
E depois?
O doce e cálido abraço
Tua cabeça em meu tórax
Meus dedos afagando teus cabelos
Meus lábios beijando de leve tua testa
E uma imensa sensação de todo prazer do mundo
Envolver nossos corpos nus


imagem: linhasincertasdadezy.blogspot.com








quinta-feira, 28 de julho de 2011

OUVIDO DE PASSAGEM

Na academia de musculação, onde algumas meninas usam a toalha como tanga para esconder alguns detalhes  do corpo:
Elas escondem agora o que amanhã estarão desejando que alguém olhe, mas que não chamará nem um pouco a atenção! 
Rerere

terça-feira, 26 de julho de 2011

ASSASSINANDO O PORTUGUÊS

ASSASSINANDO O PORTUGUÊS

Sei que estou sendo repetitivo, que já se falou muito e mais ainda se escreveu sobre o assunto, mas não resisto, especialmente depois que o ministro partiu em defesa ao “Livro de Português” que aceita o erro de concordância. A internet e a televisão têm sido os maiores carrascos do nosso lindo idioma. Tenho encontrado sites e blogs, especialmente estes, que primam pelos erros, tanto de grafia como de concordância. Muitos deles procuram ser via de propaganda de profissionais liberais, como designers, alguns de denominando desing (assassinam também idiomas estrangeiros, especialmente nossa segunda língua, o inglês).
As janelas de comentários nos portais de notícias então, são verdadeiro massacre. Quem escreve deve se perguntar para que serve aquele monte de teclas com sinais estranhos, como til, dois pontos, vírgula, pontos de interrogação e exclamação, etc. Quando se lê um comentário, é preciso adivinhar o que o autor está querendo dizer, pois não existe uma mínima referencia sequer se está perguntado, afirmando, pondo em dúvida, etc.
Outro genocídio literário é a inclusão de palavras estrangeiras como se fossem brasileiras, cujo significado não tem nada a ver com o texto. Aliás, não só de estrangeirismos, como no próprio uso do idioma pátrio. É comum ver-se o emprego de palavras que não significam absolutamente nada no contexto do assunto. Recentemente, li em um artigo o excesso da palavra EXCLUSIVE, para dizer que algo estava INCLUIDO no assunto... Outro exemplo é o “encabulado”, muito usado para o autor dizer que ficou revoltado (?) com alguma coisa ...
Se isso é o que os novos gramáticos estão chamando de “internetes”, então, por favor, providenciem cursos on-line (ou onlaini, como já vi grafado) para atualizar os leitores, pois o que está acontecendo é o surgimento de um novo idioma dentro do idioma português do Brasil – ainda não vi tais absurdos em sites dos endereços .pt.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

REMINISCÊNCIAS

REMINISCÊNCIAS
Muitas mulheres conheci.
Muitas mulheres tive.
Todas elas foram felizes comigo.
Suas bocas falaram eu te amo...
Falaram muitas vezes...
Diziam que eu preenchia seus vazios.
Diziam que tinham comigo aquilo que não tinham com quem devia dar-lhes.
E eu as fazia felizes.
Sempre que queriam.
Sempre que desejavam.
Sempre que precisavam.
Eu completava sua solidão...
Eu era a parte que lhes faltava.
No quebra-cabeça da vida, era o pedaço que completava a imagem.
A imagem delas.
Falavam tantas vezes de amor,
Que cheguei a acreditar...
 Mas falavam só uma vez adeus...
E eu partia.
Levando saudades,
Tristezas,
Lembranças,
Mágoas.
Alegrias.
Mas nunca, nunca levei,
Nem nunca deixei
Amor.
Só se leva aquilo de realmente se recebe...
Só se deixa aquilo que realmente se possui...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

EU NA RODA DE LEITURA SOBRE AFONSO SCHMIDT

29 DE JUNHO DE 2011

Semana Afonso Schmidt resgata obra do autor

            A Roda de Leitura promovida pela Sociedade Amigos da Biblioteca - S.A.B. e coordenada pela contadora de histórias, Nalva, teve sua continuação ontem como parte da Semana Afonso Schmidt. Tendo a obra e a vida do escritor cubatense como foco da roda, o evento contou com a presença do poeta e jornalista santista, Valdir Alvarenga, um dos ícones da poesia da Baixada Santista. Antes do início da roda de leitura houve uma apresentação de mímica baseada em dois poemas de Schmidt, Zingarela e O Cigano, interpretados pelo ator Tótila. Os poetas da SAB que foram ao evento participaram interpretando poemas do autor. O público compareceu em bom número e foi formado na sua grande maioria por alunos da Fábrica da Comunidade.


Esta reportagem foi feita pelo colega poeta Facoro para o "artesnasab.blogspot.com". Convido os meus seguidores para visitarem o blog, onde tem notícias sobre a vida cultural e poética de Cubatão.